quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Análise às AT's


Na realidade tenho de reconhecer que não percebo nada de AT's.
Mas ao ler e ouvir certas análises ainda fico mais confuso.
Coisas do género.
A acção tem uma resistência algures.
Se quebrar essa resistência pode subir, tem espaço, diz-se.
Mas pode descer e se descer vai encontrar um suporte mais abaixo.
Se quebrar esse suporte pode descer, tem espaço.
Mas pode subir e se subir vai encontrar a tal resistência.
Ciclo vicioso ?
Mas mais engraçado, ou nem por isso, é tendo como exemplo a última análise do Ulisses sobre o BCP, em que defende que se deve esperar por sinais fortes, então é que eu fico mesmo sem jeito.
Diz ele que se deve esperar pelos 16 cêntimos.
E aí sim, há sinais fortes.
Mas como chegar aos 16 cts se, neste momento, a acção anda a rondar os 14 cts ?
Como está nos 14 cts, não há sinais fortes, logo ninguém compra, só vende.
E vendendo a acção desce.
E como desce, cada vez há menos sinais fortes, logo a acção nunca parará de descer.
Portanto sou levado a concluir que para a acção chegar aos 16 cts vou ter de esperar por uma cambada de malucos aventureiros que não ligam a estas tretas dos "fortes sinais" e se ponham para aqui a comprar, a comprar, às carradas de forma a chegar aos tais fortes sinais.
E aí sim, à custa dos maluquinhos, tenho esperança de chegar aos 55 cts...
De outra forma vai ser o caos...
Peço ajuda.
Eu queria perceber as AT's.
Mas não consigo...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Galp faz nova descoberta de gás em Moçambique


O volume de gás natural assegurado pela petrolífera ultrapassa já 13 vezes o consumo nacional. A produção arranca até ao final da década.

Apenas uma semana depois de ter anunciado uma elevada descoberta de gás natural em Moçambique, a Galp voltou ontem a fazer uma segunda descoberta de grande dimensão naquele país. A empresa confirma, assim, o forte peso que esta região promete ter, no futuro, na carteira de activos de exploração e produção.

Localizada, à semelhança da anterior, no poço Mamba South-1, na Área 4 da bacia do Rovuma, a nova jazida situa-se a maior profundidade que a anterior descoberta. A empresa prevê a existência de 7,5 mil milhões de pés cúbicos de gás natural (215 milhões de metros cúbicos). Esta quantidade de gás corresponde a metade do volume anunciado recentemente (430 mil milhões de metros cúbicos), aumentando para 645 mil milhões de metros cúbicos de gás natural já detectado no Mamba South-1.[CORTE_EDIMPRESSA]

Deste total, 64,5 mil milhões de metros cúbicos caberão à Galp, em resultado da participação de 10% no consórcio que integra ainda a parceira estratégica e operadora do bloco, a Eni, a coreana Kogas e a empresa de hirocarbonetos de Moçambique, ENH. Ou seja, quase 13 vezes mais do que o gás natural vendido durante o último ano, em Portugal, que foi de cinco mil milhões de metros cúbicos.

Comparativamente às descobertas de reservatórios de petróleo, realizadas nos últimos anos na Bacia de Santos, no Brasil, esta equivale a cerca de quatro mil milhões de barris e é idêntica à de Iara, a segunda mais importante a seguir a Tupi.

O poço moçambicano vai, segundo a Galp, continuar a ser perfurado até atingir uma profundidade de cinco mil metros. Após a conclusão deste poço exploratório, a sonda será deslocada para o segundo poço previsto no programa de exploração, o Mamba North-1, a 22 quilómetros do Mamba South-1.

O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, afirmou esta semana, em entrevista ao Diário Económico, que "não será demasiado ambicioso projectar o início de produção para o final da presente década".

O consórcio garante já ter iniciado os trabalhos para garantir a comercialização de gás. O mercado doméstico moçambicano deverá absorver uma parcela reduzida, uma vez que não existe uma rede de distribuição de gás naquela região. Esta produção "deverá destinar-se, prioritariamente - até por uma questão de proximidade - aos mercados asiáticos".

"Para Portugal, não é previsível que venha gás de Moçambique, dado que as necessidades de consumo do País se encontram cobertas através de contratos de longa duração com a Argélia e com a Nigéria. E esse aprovisionamento é efectuado a preços competitivos."

Antes de entrar nesta fase, será necessário construir um terminal de gás natural liquefeito. "Essa é a solução mais comum para projectos deste tipo e em princípio deverá ser a escolhida. A Galp irá, naturalmente, acompanhar os investimentos necessários para colocar estas descobertas em produção e o investimento será feito na proporção da nossa participação no consórcio, ou seja 10% do total", sublinha Ferreira de Oliveira.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Galp anuncia que descoberta de gás em Moçambique é maior que o previsto


A grande reserva de gás natural descoberta em Moçambique há uma semana pela Galp contém matéria-prima para abastecer Portugal durante doze anos e não os oito anos anunciados.

Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de valores Mobiliários, a Galp revela que na exploração na bacia do Rovuma, em Moçambique, "durante a perfuração mais profunda do poço Mamba South-1, foi encontrado um novo jazigo (...) de boa qualidade que contém até 7,5 Tcf [biliões de metros cúbicos] de gás natural".

Há uma semana, a Galp anunciou que o mesmo poço poderia conter, no mínimo, 15 Tcf de gás. Esta actualização aumenta em mais 50 por cento as reservas previstas para o poço e isto só a parte correspondente à participação da Galp no consórcio de exploração liderado pela italiana ENI.

Segundo a Galp, no comunicado da quinta-feira anterior, "os volumes relevantes de gás natural descobertos poderão conduzir ao desenvolvimento de um projecto de gás de grande dimensão, com a combinação de exportação para mercados regionais e internacionais através de GNL e o abastecimento ao mercado doméstico. Este desenvolvimento irá suportar o crescimento industrial e económico de Moçambique".

A empresa portuguesa adianta que, após esta nova descoberta, "o poço vai continuar a ser perfurado até atingir uma profundidade total de aproximadamente 5 mil metros" e após a conclusão deste poço exploratório, "a sonda será deslocada para o segundo poço previsto no programa de exploração, o Mamba North-1, localizado a cerca de 22 quilómetros a norte do poço Mamba South-1".

A Galp Energia detém uma participação de 10 por cento no consórcio que explora a Área 4, cabendo 70% à Eni, 10% à KOGAS e 10% à ENH.

Na comunicação da ENI ao mercado italiano há uma semana, apontava-se para um potencial de 425 mil milhões de metros cúbicos de gás na exploração do bloco Mamba South 1, "uma jazida de classe mundial".

quinta-feira, 28 de abril de 2011

PT terá mais sinergias com a Oi do que com a Vivo


O presidente executivo da PT assume o objectivo de, com a Oi, alcançar 100 milhões de clientes até ao final do ano.

A Portugal Telecom (PT) acredita que as sinergias que serão geradas na parceria com a brasileira Oi - onde tem uma participação de 25,6% do capital - serão superiores às conseguidas com a operadora móvel Vivo, cuja participação de 50% vendeu à Telefónica.

"Comparando com a Vivo, vemos sinergias superiores na parceria com a Oi. É um operador integrado - fixo e móvel, como a PT - e acreditamos que o mercado das telecomunicações brasileiro está a caminhar para a integração de serviços de voz, vídeo e dados", reconheceu o presidente executivo da PT, Zeinal Bava, em entrevista à revista "McKinsey Quarterly".

A Oi é a maior operadora brasileira porque inclui operação fixa e móvel, e conta actualmente com 64 milhões de clientes, de acordo com os dados mais recentes da empresa. Contudo, em número de clientes móveis ocupa apenas o quarto lugar, com a Vivo - anterior operadora da PT detida em ‘joint venture' com a Telefónica - a liderar o mercado, com uma quota de 29,48%. A Oi tem apenas fica-se pelos 19,69% de quota no primeiro trimestre deste ano

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Jeronimo Martins - Dia do Investidor


A Jerónimo Martins aposta na Polónia para expandir a actividade, mantendo “cautela” sobre o mercado português. Dos 1,7 mil milhões de euros que a empresa pretende investir nos próximos três anos, mais de 75% será efectuado no país da Europa de Leste.

A Jerónimo Martins estima investir 1,7 mil milhões de euros entre 2011 e 2013, sendo que a grande fatia deste bolo (mais de 75%) será aplicado na Polónia.

A expectativa está expressa numa apresentação, realizada no âmbito do Dia do Investidor, que a Jerónimo Martins realiza precisamente na Polónia, em Wroclaw.

A Jerónimo Martins pretende expandir o negócio da Biedronka neste país da Europa de Leste, estimando a abertura de 700 lojas nos próximos três anos, com a expectativa de “médio prazo” a ser de o número de unidades atingir as 3.000.

A aceleração do crescimento na Polónia passa por, “sem comprometer a qualidade das localizações, e os retornos esperados”, atingir as 2.300 lojas Biedronka em 2013, salienta a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos, perspectivando a manutenção da margem EBITDA “pelo menos estável” até 2013.

Quanto às vendas comparáveis (descontando a abertura de novas lojas), a Jerónimo Martins estima um crescimento de um “dígito elevado”, ou seja, próximo dos 10%.

Para Portugal a perspectiva da Jerónimo Martins é de “cautela”, devido à evolução da economia portuguesa. Ainda assim, a empresa está confiante “que os nossos modelos terão desempenhos acima dos sectores”.

A empresa estima abrir 5 novas lojas Pingo Doce por ano e 4 novas lojas Recheio até 2013. As vendas comparáveis em Portugal, segundo a perspectiva da Jerónimo Martins, deverão ficar acima do sector e a margem EBITDA permanecer estável.

Vendas crescem acima de 10% ao ano

Para a totalidade do grupo, a Jerónimo Martins estima que as vendas apresentem um crescimento a “dois dígitos”, ou seja, a cima dos 10%, com o EBITDA a crescer “pelo menos em linha com as vendas”.

Para este ano, a Jerónimo Martins mantém a expectativa de alcançar um crescimento acima de 10% nas receitas este ano, com os lucros a registarem um aumento mais acentuado.

A expectativa está expressa numa apresentação, realizada no âmbito do Dia do Investidor, que a Jerónimo Martins. “Confirmamos as nossas expectativas de crescimento das vendas a dois dígitos com os resultados a crescer acima das vendas”, refere a empresa no documento.

Nas perspectivas para 2010, a Jerónimo Martins assinala que a “Biedronka está a registar outro ano de crescimento sólido, aumentando a distância em relação aos seus pares”.

Para o mercado português, a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos assinala que “embora 2010 esteja a ser um ano de desafios, todas as áreas de negócio estão a demonstrar ser extremamente competitivas”.

No Dia do Investidor, a Jerónimo Martins reiterou também o “compromisso com o seu crescimento”, que passa por “acelerar o crescimento na Polónia” e “analisar novas geografias”.

A prioridade da empresa passa assim por “maximizar a oportunidade polaca, consolidar o posicionamento em Portugal e procurar novas oportunidades de crescimento”.

“Aumentando progressivamente a nossa capacidade regional de expansão com um maior número de Regiões avançaremos tão depressa quanto possível em direcção à nossa visão de médio prazo: 3.000 lojas Biedronka na Polónia”.

Millennium eleva preço-alvo da Cimpor para 6,90 euros


O Millennium bcp investimento reviu em alta a avaliação das acções da Cimpor de 6,45 para 6,90 euros, uma melhoria explicada sobretudo pelo facto de o horizonte temporal da análise ter sido alterado de 2010 para o final de 2011.

A recomendação continua a ser de “comprar”, dado o potencial de valorização do novo preço-alvo, que ascende a 33%, tendo em conta a cotação de hoje, nos 5,171 euros.

Além do espaço temporal da análise, o Millennium alterou a taxa média do custo do capital e modificou as estimativas de resultados, tendo em conta as contas do terceiro trimestre divulgadas ontem.

A casa de investimento assinala que as receitas da Cimpor ficaram 4,4% acima das suas estimativas no terceiro trimestre, com a empresa a beneficiar com o aumento dos volumes vendidos no Brasil, China e Turquia, que ainda assim não foram suficiente para compensar a redução da procura no Egipto, Espanha, África do Sul e Índia.